Apenas Um Lance
Estávamos eu e Lua em meu quarto, especificamente em minha cama, abraçados. Ela estava aconchegada em meus braços e eu acariciava seus cabelos.
Ela olhou-me ao perceber meu olhar fixo nela e sorriu, mostrando seus dentes brancos e alinhados.
– Está me olhando como um bobo. – ela disse risonha, acariciando meu rosto e olhando-me nos olhos.
– Perto de você fico bobo – disse sorridente, puxando seu rosto para perto do meu, roçando nossos lábios. Estava pronto para beijá-la quando seu celular tocou. Bufei e ela riu, o pegando em cima de minha escrivaninha e o atendendo.
– Hum, oi amor – ela começou, de fato seria seu namoradinho corno. – estou na casa de uma amiga, ninguém em especial, posso sim... – ela falava sorridente. Revirei os olhos e comecei a me vestir logo. – Ok, até logo! – ela desligou.
Terminei de abotoar minha bermuda e a olhei. – O que ele queria?
– Me encontrar! – ela disse simples, vestindo sua regata. – Tenho que ir, nos vemos amanhã?
– Se você não for passar a noite com o seu ‘namorado’... – comentei irônico. Lua bufou.
– Já conversamos sobre isto Fernando!
Levantei-me, vestindo
minha camisa. – Como é possível Lua?! Faço de tudo por você, te dou o que você
quer, já me declarei umas milhões vezes, você também e ainda insiste em
continuar namorando ele! – suspirei.
– Fernando eu preciso manter a imagem de pop! – ela disse como se fosse obvio. – Ou esqueceu que Renan é o capitão do time de futebol do colégio, e eu sou a capitã do time de torcida de lá. E todos esperam que nós fiquemos juntos ué, é como uma lei. – ela sorriu levantando-se já vestida. – Ninguém espera que eu, Lua Maria Blanco de Andrade, a garota mais popular do colégio, capitã do time de torcida fique com o cara que comanda aquela gentinha do grupo dos ‘loucos por xadrez” – ela disse mesquinha. Argh! Isso era uma da coisas que eu odiava em Lua. Seu jeito fútil, de ser.
– ‘Aquela gentinha’ Lua são os meus amigos. – disse sem a encarar. – Acho que não sou bom o suficiente para você não é? – caminhei até a porta. – E bom, andar com o carinha que comanda o grupo dos ‘loucos por xadrez’ acabaria com a sua imagem no colégio, é melhor ficar apenas com Renan. – abri a porta e a olhei. – Acabou. O que tínhamos, ou eu achava que tínhamos, acabou.
– Fernando voc... – ela dizia chorosa.
A cortei. – Vai embora Lua! – comecei me alterando. – Seu namorado está a sua espera. – ela suspirou e pegou sua bolsa, passando por mim em silencio. Olhou para mim com lagrimas nos olhos e saiu. Escada a baixo rumo a rua.
Bati a porta fortemente e joguei-me a cama, suspirando derrotado. Meus olhos queimavam, indícios que logo explodiria em lagrimas. E assim foi feito.
Era mais forte que eu. Eu a amava, e ela não ligava. Era só mais um lancinho para ela. Não significava nada.
– Fernando eu preciso manter a imagem de pop! – ela disse como se fosse obvio. – Ou esqueceu que Renan é o capitão do time de futebol do colégio, e eu sou a capitã do time de torcida de lá. E todos esperam que nós fiquemos juntos ué, é como uma lei. – ela sorriu levantando-se já vestida. – Ninguém espera que eu, Lua Maria Blanco de Andrade, a garota mais popular do colégio, capitã do time de torcida fique com o cara que comanda aquela gentinha do grupo dos ‘loucos por xadrez” – ela disse mesquinha. Argh! Isso era uma da coisas que eu odiava em Lua. Seu jeito fútil, de ser.
– ‘Aquela gentinha’ Lua são os meus amigos. – disse sem a encarar. – Acho que não sou bom o suficiente para você não é? – caminhei até a porta. – E bom, andar com o carinha que comanda o grupo dos ‘loucos por xadrez’ acabaria com a sua imagem no colégio, é melhor ficar apenas com Renan. – abri a porta e a olhei. – Acabou. O que tínhamos, ou eu achava que tínhamos, acabou.
– Fernando voc... – ela dizia chorosa.
A cortei. – Vai embora Lua! – comecei me alterando. – Seu namorado está a sua espera. – ela suspirou e pegou sua bolsa, passando por mim em silencio. Olhou para mim com lagrimas nos olhos e saiu. Escada a baixo rumo a rua.
Bati a porta fortemente e joguei-me a cama, suspirando derrotado. Meus olhos queimavam, indícios que logo explodiria em lagrimas. E assim foi feito.
Era mais forte que eu. Eu a amava, e ela não ligava. Era só mais um lancinho para ela. Não significava nada.
**
Estava no intervalo, sentado em baixo de um carvalho no jardim do colégio. Não havia visto Lua o dia inteiro. Clara, minha melhor amiga estava ao meu lado tentando em consolar.
– Eu sempre lhe disse que aquela patricinha só te faria mal Fernando – ela disse arrancando a grama do chão. – Agora é bola para frente meu amigo, tu é gatão, é inteligente, é legal, é gostoso e nós vamos arrumar uma garota para ti. – ela disse confiante.
A ignorei. Não queria conversar, não queria aturar a ironia e o bom humor de Clara, não naquele dia. O sino tocou, eu e Clara levantamos e caminhamos para dentro do prédio, mais fomos interrompidos por um grupo de meninas, três na verdade.
– Hum, você deve ser o Fernando. – ela disse olhando-me e logo rindo para as outras duas amigas.
– Sim. – disse sem me importar. – O que vocês querem?
– Sabe Fernando – outra delas começou. – darei uma festa está noite e você está convidado. – ela disse me dando um papel, peguei o papel e o coloquei no bolso, sem o olhar.
– Só que irá levar ninguém – a outra começou. – é uma festinha, hum, particular. Digamos que é eu, você, Ariane e Julia. – ela disse rindo paras as amigas e me olhando com um sorriso malicioso no rosto.
Tá, é claro que havia sacado as intenções delas e Clara também. – Ok, putinhas de esquina – Clara começou, metendo a mão no meu bolso, pegando o papel que elas haviam me dando e rasgando em vários pedaços. – Podem vazar que o Fernando não é desses, mais se quiserem sair daqui com a cara deformada podem ficar e prosseguir. – ela disse sarcástica empurrando uma delas e puxando-me para os corredores.
Estava no intervalo, sentado em baixo de um carvalho no jardim do colégio. Não havia visto Lua o dia inteiro. Clara, minha melhor amiga estava ao meu lado tentando em consolar.
– Eu sempre lhe disse que aquela patricinha só te faria mal Fernando – ela disse arrancando a grama do chão. – Agora é bola para frente meu amigo, tu é gatão, é inteligente, é legal, é gostoso e nós vamos arrumar uma garota para ti. – ela disse confiante.
A ignorei. Não queria conversar, não queria aturar a ironia e o bom humor de Clara, não naquele dia. O sino tocou, eu e Clara levantamos e caminhamos para dentro do prédio, mais fomos interrompidos por um grupo de meninas, três na verdade.
– Hum, você deve ser o Fernando. – ela disse olhando-me e logo rindo para as outras duas amigas.
– Sim. – disse sem me importar. – O que vocês querem?
– Sabe Fernando – outra delas começou. – darei uma festa está noite e você está convidado. – ela disse me dando um papel, peguei o papel e o coloquei no bolso, sem o olhar.
– Só que irá levar ninguém – a outra começou. – é uma festinha, hum, particular. Digamos que é eu, você, Ariane e Julia. – ela disse rindo paras as amigas e me olhando com um sorriso malicioso no rosto.
Tá, é claro que havia sacado as intenções delas e Clara também. – Ok, putinhas de esquina – Clara começou, metendo a mão no meu bolso, pegando o papel que elas haviam me dando e rasgando em vários pedaços. – Podem vazar que o Fernando não é desses, mais se quiserem sair daqui com a cara deformada podem ficar e prosseguir. – ela disse sarcástica empurrando uma delas e puxando-me para os corredores.
Clara e seu gênio forte.
Adentramos o laboratório de química e sentamos em nossa mesa, Diego e Samanta
estavam sentados a nossa frente e logo se viraram para trás.
– Já sabem da maior?! – Samanta começou sorrindo sapeca.
– Não, o que aconteceu? – Clara indagou a olhando. – Ah já sei, descobriram finalmente que a professora de educação física da galera do primeiro ano dá pros alunos do terceiro?! – palpitou ela. Arrancando risadas de Diego e Sam, e de mim, é obvio.
– Não, tolinha – Sam revirou os olhos. – A incrível Maria Blanco terminou com o engomado do Renan. – ela disse. Opa, isso era musica para os meus ouvidos.
– COMO É QUE É?! – berrei, todos da sala nos olharam, argh!
– É isso ai molecão – Diego mencionou pela primeira vez. – Ninguém sabe o real motivo, mais dizem que a Sol que terminou com ele.
– É Lua Diego, não Sol – murmurei. Mais por quê?! Porque Lua havia terminado com o engomado?!
Suspirei, o professor entrou e começou a dar sua aula.
Não prestei atenção na aula, Clara fez as lições sozinha, pois meu pensamento estava longe.
– Já sabem da maior?! – Samanta começou sorrindo sapeca.
– Não, o que aconteceu? – Clara indagou a olhando. – Ah já sei, descobriram finalmente que a professora de educação física da galera do primeiro ano dá pros alunos do terceiro?! – palpitou ela. Arrancando risadas de Diego e Sam, e de mim, é obvio.
– Não, tolinha – Sam revirou os olhos. – A incrível Maria Blanco terminou com o engomado do Renan. – ela disse. Opa, isso era musica para os meus ouvidos.
– COMO É QUE É?! – berrei, todos da sala nos olharam, argh!
– É isso ai molecão – Diego mencionou pela primeira vez. – Ninguém sabe o real motivo, mais dizem que a Sol que terminou com ele.
– É Lua Diego, não Sol – murmurei. Mais por quê?! Porque Lua havia terminado com o engomado?!
Suspirei, o professor entrou e começou a dar sua aula.
Não prestei atenção na aula, Clara fez as lições sozinha, pois meu pensamento estava longe.
Ao fim daquele dia fui
para casa, ainda com o pensamento no termino do casal 20 do colégio. Adentrei
minha casa, minha mãe não estava, estava no trabalho é claro. Joguei meus
cadernos no sofá e subi as escadas rumo ao meu quarto. Abri a porta do mesmo e
assustei-me.
Lua estava sentada em minha cama, me olhando sorridente. Estava linda. Hum, perfeita na verdade.
– O que faz aqui? – indaguei confuso.
– Vim pegar o que é meu. – ela levantou e sorriu.
– Esqueceu algo aqui ontem? – indaguei sem entender. – Pegue logo e saia daqui.
– Sim Nando – ela se aproximou, tocou meu rosto e sorriu lindamente. – Eu vim aqui, lhe pedir desculpa e dizer que eu sou uma anta, burra, idiota e dizer que eu te amo. E eu quero você Roncato. – ela beijou-me delicadamente, suas mãos acariciavam meu rosto e eu estava ali. Parado, sendo beijado sem saber o que fazer.
Correspondi o beijo, logicamente, e a puxei para mim. Eu precisava dela, eu a amava, ela minha amava e ela era minha.
Lua estava sentada em minha cama, me olhando sorridente. Estava linda. Hum, perfeita na verdade.
– O que faz aqui? – indaguei confuso.
– Vim pegar o que é meu. – ela levantou e sorriu.
– Esqueceu algo aqui ontem? – indaguei sem entender. – Pegue logo e saia daqui.
– Sim Nando – ela se aproximou, tocou meu rosto e sorriu lindamente. – Eu vim aqui, lhe pedir desculpa e dizer que eu sou uma anta, burra, idiota e dizer que eu te amo. E eu quero você Roncato. – ela beijou-me delicadamente, suas mãos acariciavam meu rosto e eu estava ali. Parado, sendo beijado sem saber o que fazer.
Correspondi o beijo, logicamente, e a puxei para mim. Eu precisava dela, eu a amava, ela minha amava e ela era minha.
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